Matérias e Artigos

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5 de abr. de 2008

OBESIDADE PODE ESTAR NO CÉREBRO

OBESIDADE PODE ESTAR NO CÉREBRO DESDE O NASCIMENTO, SUGERE ESTUDO

Um novo estudo sugere que a tendência a se tornar obeso pode ser uma característica inata do cérebro de algumas pessoas. A pesquisa foi feita com ratos, mas seus resultados provavelmente são aplicáveis a seres humanos que sofrem com o excesso de peso, afirmam os cientistas.
No trabalho, publicado na edição de fevereiro da revista científica "Cell Metabolism", os pesquisadores liderados por Sebastien Bouret, da Universidade do Sul da Califórnia, estudaram anormalidades numa região cerebral importante para o controle do apetite. Os ratos, criados por meio de cruzamentos que levavam à obesidade de origem genética, tinham defeitos nos neurônios do chamado núcleo arcuado do hipotálamo.
O problema neuronal diminui a resposta do organismo dos roedores à leptina, um hormônio que ajuda a suprimir a fome. "As diferenças de desenvolvimento entre esses animais podem ser vistas desde a primeira semana de vida", afirmou Bouret em comunicado oficial. "Os resultados mostram que a obesidade pode estar programada no cérebro desde o nascimento. E a questão agora é saber como contornar esse problema."
A leptina é um produto dos tecidos adiposos (formados por gordura) e funciona como um sinalizador, indicando para o cérebro qual é o status energético do organismo e, portanto, dizendo qual é a hora certa para parar de comer. Sem o hormônio, os neurônios do núcleo arcuado também não se desenvolvem. No estudo, os cientistas perceberam que os ratos obesos não possuíam os prolongamentos neuronais usados para captar o sinal da leptina.
Embora os animais fossem capazes de melhorar sua condição física com exercícios e dieta, a propensão a engordar nunca desaparecia.
Fonte: Globo Notícias

DE GRÃO EM GRÃO EMAGREÇA E GANHE SAÚDE

Comprar pão, hoje em dia, está longe de ser tarefa simples. São tantas as opções disponíveis que, se você está disposto a encarar uma dieta saudável, entra em parafuso só de olhar tantos rótulos.
A vantagem é que, em meio a tantas opções fica mais fácil escolher uma que se adapete ao seu paladar e ainda forneça boa parte dos nutrientes essenciais ao bom funcionamento do organismo, como é o caso das fatias que combinam linhaça, aveia, centeio ou gergelim, por exemplo.
"Tanto os cereais integrais quanto as sementes oleaginosas contêm alto teror de fibras", afirma a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio nutricional. "Os cereais ainda são ricos em carboidratos complexos, fornecendo energia ao corpo por um tempo mais prolongado".
Um mix bem balanceado está presente na receita do pão de 7 grãos. "Combinando os cereais e as sementes, esse pão fornece ao organismo substâncias antioxidantes (que combatem os radicais livres), o equilibrio nos níveis de colesterol e triglicérides e o melhor funcionamento intestinal", diz Andrea Bunducki, também da Equilíbrio.

Grupo dos cereais integrais
Aveia: utilizada nos cereais em flocos e biscoitos. Pode ser adicionada a muitos pratos, como bolo de carne e tortas. Também serve para engrossar sopas e molhos. O farelo de aveia tem alto teor de fibras solúveis que ajudam a baixar os níveis de mau colesterol no sangue.
Centeio: contém um pouco de glúten, porém menos que a farinha de trigo. Por isso, os pães de centeio tendem a ser pesados e úmidos.
Cevada: alimento básico do Oriente Médio, é conhecido entre nós principalmente como ingrediente de sopas. Tem sabor adocicado que o torna um suplemento interessante nos pratos que vão ao forno e nas saladas.
Trigo: é um dos cereais mais consumidos no mundo. Durante a moagem, o farelo e o gérmen são removidos. Por isso, a farinha de trigo integral é menos nutritiva que o cereal em si. È o principal grão utilizado nas massas, pães, bolos e biscoitos. O arroz e a quinua também fazem parte do grupo de cereais.

Grupo das sementes oleaginosas
Semente de Linhaça: contém 39% de óleo na sua composição, 70 % polinsaturados, os ômega-3 (57%) e ômega-6 (16 %), conhecidos por ajudar a prevenir risco de problemas cardiovasculares e ter efeitos benéficos contra a aterosclerose causada por aumento do colesterol.
Semente de girassol: o óleo de semente de girassol é bastante popular na Europa. As sementes de girassol são ricas em Vitaminas E, D e complexo B.
Semente de gergelim: estas sementes, além de serem fontes de boa gordura, contêm proteínas. São muito usadas na cozinha oriental, em massas e pães.


ALIMENTAÇÃO E HUMOR ESTÃO INTIMAMENTE LIGADOS

Assim como alguns alimentos ajudam a equilibrar o organismo, deixando você mais feliz, a falta de certos nutrientes pode levar a uma sensação de desanimo, tristeza e depressão. Aproveite as refeições para escolher certos alimentos que sejam fontes de nutrientes antidesânimos e inclua-os em sua dieta.
Veja alguns exemplos:
B de Bem estar - Depressão, tristeza e ansiedade podem estar relacionados a uma falha dos neurotransmissores, aquelas substâncias que enviam mensagens as células cerebrais. Para levantar o astral inclua na sua dieta alimentos ricos em vitaminas do complexo B. Fontes: arroz integral, semente de girassol, fígado, salmão, feijão, atum, aspargos.
Cálcio na TPM - Todo mês é mesma coisa, mau humor, dores nas mamas e uma irritabilidade acentuada. Se essa é a história de sua vida, invista no cálcio, um dos mais eficientes reguladores do humor em mulheres que sofrem da Síndrome Pré Menstrual, de quebra ainda reduz câimbras e inchaços. Fontes: leite,queijos, vegetais verde-escuros
Selênio dá auto-estima - Estudos recentes comprovam que uma dieta rica em selênio aumenta a confiança e reduz a ansiedade, e que o baixo consumo pode levar à depressão.Fontes: farinha de aveia, pão integral, castanha do pará, ostra, fígado, salmão, atum, carnes magras, peito de frango.
Zinco para aliviar a raiva - A Irritabilidade, a raiva e depressão tendem a aflorar mais quando há deficiência de zinco no organismo. Fontes: germe de trigo, fígado, siri, ostra, leite desnatado, amêndoa.
Ômega 3 contra a depressão - Consuma mais ômega 3, um ácido graxo que equilibra as quantidades de dopamina e serotonina – substâncias responsáveis pela sensação de felicidade. Fontes: salmão, atum, cavala, nozes.
Carboidratos que acalmam - Fuja das dietas que eliminam os carboidratos do cardápio. Você emagrece, mas o humor piora. Na falta do carboidrato há uma redução da serotonina que gera alterações de humor, depressão, raiva, agitação, dificuldade de concentração e noites mal dormidas. Fontes: cereais (dê preferência os integrais), aveia, pães, massas, batata, banana, maçã.
Proteínas - Quando o stress exige mais do que apenas relaxar, recorra à tirosina, um aminoácido encontrado em alimentos ricos em proteínas e que ajuda o cérebro a produzir substâncias químicas que induzem ao relaxamento e, ao mesmo tempo, elevam o estado de alerta. Quanto maior a pressão, mais o cérebro consome tirosina. Por isso, é preciso repor o que foi perdido.Fontes: atum, carnes magras, peito de frango, queijo, lentilha, tofu (queijo de soja), ovos.

CUIDADO!!! CORTISOL ENGORDA

Não estamos falando de uma nova guloseima do mercado. Não é doce nem salgado.Cortisol é um hormônio que possui várias funções no organismo e que em alguns casos é bem-vindo, já que em situações súbitas de perigo é capaz de nos deixar em “estado de alerta”, em condições de agir com a rapidez necessária. O problema, como quase tudo, é o excesso.E quando há maior liberação de cortisol no organismo? Quando há stress físico e mental.O organismo estressado faz as glândulas supra-renais trabalharem mais, são elas que fabricam os hormônios relacionados ao stress, e, que em excesso provocam retenção de líquido e acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal.É por isso que às vezes apesar de todos os esforços a dieta parece não dar resultados e aquela barriguinha insiste em não ir embora. Provavelmente seja culpa do stress causado pela ansiedade, pelo excesso de atividade física ou ainda por jejuns prolongados, erros cometidos na busca de um emagrecimento rápido. Essas situações estressam o organismo, liberando uma quantidade de cortisol maior do que o corpo pode administrar. Como o stress é um fator individual, o que estressa uma pessoa pode nem incomodar uma outra, importante que cada um perceba quais são as situações que o deixam mais estressado, e a partir disso, buscar maneiras de lidar com esses momentos.

LEVEDO DE CERVEJA

As leveduras (pertencentes ao grupo dos fungos – cogumelos microscópicos) são microorganismos vivos que existem no solo, ar, plantas, frutos e alimentos. A espécie mais comum é a Saccharomyces cerevisae, que é utilizada na indústria da panificação e cervejeira.Basicamente as leveduras têm a capacidade de produzir álcool (principalmente o etanol presente nas bebidas fermentadas – cervejas) e dióxido de carbono (é o gás que permite que a massa do pão cresça) a partir de açúcares. Históricos relatam que o uso da levedura se dá a mais de 5000 anos pelos egípcios.A levedura não é um nutriente essencial, porém é utilizada nutricionalmente como suplemento por ser fonte de:
· Vitaminas do complexo B: B1 – tiamina, B2 – riboflavina, B3 – ácido nicotínico, B5 – ácido pantotênico, B6 – piridoxina, biotina, ácido fólico e B12. As vitaminas do complexo B são essenciais para a manutenção do tônus muscular no trato intestinal, saúde da pele, do cabelo e dos olhos. É vital no metabolismo das gorduras e proteínas. Junto com os sais minerais (zinco, magnésio e outros) contribui para a disposição física e redução do estresse mental.
· Proteínas: são essenciais para formação dos músculos, enzimas, células como anticorpos e leucócitos e hormônios. Ajudam no processo de cicatrização dos tecidos. Destacam-se por não possuir colesterol e gordura.

· Fibras: contribui para a desintoxicação do organismo através da melhora do fluxo intestinal.